Semana passada em Brasília foi dominada por rumores de que o Ministro da Economia, Paulo Guedes, estaria com os dias contados. Inúmeras matérias da imprensa apontam para um grande desgaste entre o Presidente da República, Jair Bolsonaro, e Guedes.
A tensão política em Brasília, a ata com os detalhes da última reunião de política monetária do Federal Reserve Bank (o banco central norte-americano) e a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China dão o tom de uma semana fraca em termos de volume na agenda de indicadores econômicos e balanços corporativos, mas que nem por isso deve ser relegada ao segundo plano.
O Ibovespa vem de uma semana pra lá de agitada. O principal índice do mercado brasileiro de ações interrompeu na sexta-feira uma sequência de três pregões seguidos em baixa. Mas a recuperação foi insuficiente para evitar uma queda de 1,38% no acumulado da semana.
Já o dólar, depois de intensa volatilidade no decorrer das últimas sessões, subiu 0,23% no acumulado da semana, chegando ao fim da tarde de sexta-feira cotado a R$ 5,4268.
Mercado financeiro espera que o Produto Interno Bruto (PIB) cairá 5,52% neste ano, segundo o Boletim Focus, do Banco Central, publico nesta segunda-feira (17). Há uma semana, era esperado um recuou de 5,62%.
Desde o início da reabertura econômica em vários estados, as instituições tem continuamente melhorado as estimativas para o PIB brasileiro em 2020, após o ápice do pessimismo em abril.
Na agenda de hoje temos Banco Central irá publicar às 8h25 o boletim Focus, que compila as projeções econômicas feitas por uma série de instituições. Às 15h, será a vez da Secretaria de Comércio Exterior divulgar a balança comercial referente ao mês de julho.
Nos Estados Unidos, às 9h30 (horário de Brasília), será divulgado o Índice Empire State de Atividade Industrial referente ao mês de agosto. Nesta data, também tem início a Convenção do Partido Democrata.